terça-feira, 30 de novembro de 2010

A vida e seus mistérios

A vida e seus mistérios
Aproximou nossos corações
Como alma gêmea nessa imensidão
Sinto algo além da vida
De uma união perene
Não importa se nessa Terra
Somos corpos apenas viventes
Sinto o quando sofre distante
As lágrimas são constantes
Essa sintonia que existe
De nossas almas de amantes
Esse amor tão recíproco
Fortalece-nos a cada instante
De sabermos que podemos
Amar-nos tão distantes.
Esse amor é tão profundo
Invadindo nosso íntimo
Que na vida terrena
Esperamos nos encontrar
E não só em mente despertar
O dia em que os corpos se encontrarem
As estrelas do céu brilharão mais intensas
Serão duas almas se encontrando
Num só coração em reverência.
30/11/2010
O Poema escrito por Emmanuel quando de sua reencarnação em Roma a sua esposa Lívia. A bela imagem das almas gêmeas, entendidas no âmbito das simpatias e dos laços que se perdem nas noites do tempo, continua sendo fonte inspiradora a todos que amam e a todos que querem reaprender a amar....


Alma gêmea da minhalma,
Flor de luz da minha vida,
Sublime estrela caída
Das belezas da amplidão!...
Quando eu errava no mundo,
Triste e só, no meu caminho,
Chegaste, devagarinho,
E encheste-me o coração.
Vinhas na bênção dos deuses,
Na divina claridade,
Tecer-me a felicidade
Em sorrisos de esplendor!...
És meu tesouro infinito,
Juro-te eterna aliança,
Porque sou tua esperança,
Como és todo o meu amor!
Alma gêmea da minhalma,
Se eu te perder, algum dia,
Serei a escura agonia
Da saudade nos seus véus...
Se um dia me abandonares,
Luz terna dos meus amores,
Hei de esperar-te, entre as flores
Da claridade dos céus...

Poema extraído do livro “Há dois mil anos”, dedicado por Públio Lentulus (reencarnação anterior de Emmanuel em Roma) a sua esposa Lívia

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